mardi 8 février 2011

09 de Fevereiro de 2011 – Quarta-feira da 5ª Semana do Tempo Comum (Semana I do Saltério) – Ano A – Cor Litúrgica: Verde

Gênesis 2, 5-9.15-17
E ainda não havia arbusto algum pelos campos, nem sequer uma planta germinara ainda, porque o Senhor Deus ainda não tinha feito chover sobre a terra, e não havia homem para cultivá-la, e da terra brotava uma nascente que regava toda a superfície, então o Senhor Deus formou o homem do pó da terra e insuflou-lhe pelas narinas o sopro da vida, e o homem transformou-se num ser vivo. Depois, o Senhor Deus plantou um jardim no Éden, ao oriente, e nele colocou o homem que tinha formado.
O Senhor Deus fez brotar da terra toda a espécie de árvores agradáveis à vista e de saborosos frutos para comer; a árvore da Vida estava no meio do jardim, assim como a árvore do conhecimento do bem e do mal.
O Senhor Deus levou o homem e colocou-o no jardim do Éden, para cultivá-lo e, também, para o guardar. E o Senhor Deus deu esta ordem ao homem: «Podes comer do fruto de todas as árvores do jardim; mas não comas o da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque, no dia em que o comeres, certamente morrerás.»

Salmos 104 (103), 1-2.27-30
Bendiz, ó minha alma, o SENHOR!
SENHOR, meu Deus, como Tu és grande!
Estás revestido de esplendor e majestade!
Estás envolto num manto de luz
e estendeste os céus como um véu.
Todos esperam de ti
que lhes dês comida a seu tempo.
Dás-lhes o alimento, que eles recolhem,
abres a tua mão e saciam-se do que é bom.
Se deles escondes o rosto, ficam perturbados;
se lhes tiras o alento, morrem
e voltam ao pó donde saíram.
Se lhes envias o teu espírito, voltam à vida.
E assim renovas a face da terra.

Evangelho segundo São Marcos 7, 14-23
Chamando de novo a multidão, dizia: «Ouvi-me todos e procurai entender. Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa tornar impuro. Mas o que sai do homem, isso é que o torna impuro. Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça.»
Quando, ao deixar a multidão, regressou a casa, os discípulos interrogaram-no acerca da parábola. Ele respondeu: «Também vós não compreendeis? Não percebeis que nada do que, de fora, entra no homem o pode tornar impuro, porque não penetra no coração, mas sim no ventre, e depois é expelido em lugar próprio?» Assim, declarava puros todos os alimentos.
E disse: «O que sai do homem, isso é que torna o homem impuro. Porque é do interior do coração dos homens que saem os maus pensamentos, as prostituições, roubos, assassínios, adultérios, ambições, perversidade, má fé, devassidão, inveja, maledicência, orgulho, desvarios. Todas estas maldades saem de dentro e tornam o homem impuro.»

Comentário ao Evangelho do dia feito por
Afrates (?-c. 345), monge e bispo perto de Mossul, santo das igrejas ortodoxas
Demonstrações (Epístolas), n°4 (a partir da trad. SC 349, p. 292 rev.)
«Cria em mim, ó Deus, um coração puro» (Sl 50, 12)
A pureza do coração é uma oração mais excelente do que todas as orações recitadas em voz alta, e o silêncio, conjugado com uma consciência sincera, ultrapassa a voz alta do homem que grita. Portanto agora, meu amigo, dá-me o teu coração e a tua inteligência: ouve-me falar-te da força da oração pura e vê como os nossos pais, os justos de antigamente, ganharam prestígio pela sua oração diante de Deus, e como esta se tornou para eles numa oferenda pura.
Com efeito, foi pela oração que as oferendas foram aceites. Foi ela que fez parar o dilúvio, curou a esterilidade, fez retirar exércitos, desvendou mistérios, fendeu o mar e abriu um caminho no Jordão, reteve o sol e imobilizou a lua, exterminou os impuros e fez cair fogo, conteve o céu, permitiu sair da fossa, libertou do fogo e salvou do mar. A sua força é muitíssimo considerável, como era considerável o poder do jejum puro. [...]  
Efetivamente, foi, antes de mais, devido à pureza do coração Abel que a sua oferenda foi aceite diante de Deus, enquanto a de Caim foi rejeitada (Gn 4, 4ss). [...] Foram os frutos do coração deste que demonstraram e testemunharam que ele estava cheio de malícia, visto que tinha matado o seu irmão. Com efeito, o que o seu pensamento tinha concebido, as suas mãos o tornaram realidade; mas a pureza do coração de Abel estava na sua oração.

Fontes:
http://www.evangelhoquotidiano.org/main.php?language=PT&module=readings&localdate=20110209

Aucun commentaire:

Enregistrer un commentaire